sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Leão Covarde

Às vezes penso que sou corajosa...
Imagino-me enfrentando os obstáculos que teimam em surgir. Me pego a traçar planos infalíveis, nos quais apareço como protagonista e realizadora de cada passo imaginado.
Depois, caio na real! Que bobona eu sou! Fraca, covarde, isso sim! O receio de errar e de ser vista como incapaz me impede de avançar.

Não, eu não pareço nada com a Dorothy. Sou como o Leão Covarde... preciso beber daquela poção “mágica” que Oz lhe ofereceu, conferindo a tão sonhada CORAGEM!
Engraçado... sou tachada muitas vezes de líder, vencedora... rsrs. Assim como o Leão falou, “todos os outros animais na floresta naturalmente esperam que eu seja corajoso, porque o Leão é visto por todos como O Rei dos Animais”. Eles esperam, eu demonstro. Mas no íntimo sou frágil... qualquer coisa me abala.
Geralmente, até firo alguém nessa tentativa de lutar contra minhas próprias fraquezas. Como o Leão Covarde, “aprendi que, se eu rosnar bem alto, qualquer ser vivo se assusta e sai do meu caminho”. E, assim, me vejo rejeitada, abominada inclusive!
Dói. Mas tenho consciência que são meus medos os vilões. Ou serei eu?
Oz, onde está você, grande mágico? Dê-me sua poção! Urgente e em doses graúdas!

OBS. As citações foram retiradas do livro "O Mágico de Oz" (L. Frank Baum [1856-1919])

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